segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

I could tell you all that has happened til now. But it would take a long long time. All I want to say is that I'm back. And in need to write.

terça-feira, 17 de maio de 2011

os blogs alheios

eu viajo literalmente na blogosfera. graças aos destaques do sapo, descubro quase todas as semanas mais um blog a adicionar à lista dos que vou lendo. uns leio alguns dias, outros passo a ler constantemente. e perco-me nas palavras alheias, que me falam das realidades vividas por cada um. que podem ser verdade ou mentira, ou mais assim ou mais assado e não bem aquilo que é posto para todos verem. porque a verdade existe facilmente manipulada neste contexto de bites e megas e gigas. e de uma solidão anónima, criada pela distância do rato.
e às vezes sinto-me tentada a comentar. a deixar a minha opinião em terra alheia. sabendo eu ser verdade tudo o que disse acima. para além do facto de ser fácil demais comentar a vida alheia, pensar ter uma opinião melhor ou mais lúcida sobre o que se lê. e tantas e tantas vezes me reprimo, porque também tenho um blog aberto a comentários e não sei de onde é que eles vão surgir.
e por isso hoje escrevo este post para não escrever um comentáio. porque há muita coisa que eu não sei. mas sei que nem sempre fazemos o que os outros compreendem.

e eu hoje estou orgulhosa disso.

ao tempo

que ando para postar esta letra. porque quando a ouço penso em muitas coisas, e às vezes não só no que me parece o sentido primeiro do poema. páro a pensar na vida, literalmente. para muitos dos que vivem na minha vida e que "U know who I am", o sr David Fonseca:

Yeah, I've walked through dangers
I've talked to strangers
But they didn't, they didn't understand
When the world seems senseless
It's me and you against them
And I love you 'cause you know who I am

All you dreamers keep dreaming
And let those dreams rise into the light
Go find someone who loves you
To live those dreams through
Don't you go get swallowed by the night

I've walked the stages
I've read the pages
And never, never reached the end
All the world seems senseless
You're here with me against them
And I love you 'cause you know who I am

Deep inside every soul
There's a sadness on the verge of climbing through
Now don't you try and fix it
Why would you do that?
How beautiful when sadness turns to songs

And I'll walk through dangers
I'll dance with strangers
But they will never understand
We'll never be defenseless
We'll win this war against them
Don't you doubt this, yeah I'm sure we can
And who cares if they never understand

And I love you 'cause you know who I am

quarta-feira, 16 de março de 2011

trust me, I've never done this before

and I was kind of wondering how you can survive with total lack of mental health. I'm still in doubt: I do not know if I lack mental health or I'm mentally ill. one of the two.



andei e andei para chegar aqui. e agora estou aqui. e já dei pulos na cama quando o despertador me acorda demasiado cedo com as notícias da economia portuguesa. e já me quis pôr a milhas disto tudo e já dei com a cabeça na parede milhentas vezes a pensar que é tudo mentira. mais uma vez. e ainda penso. e não sei o que pensar. e não tenho um mas os dois pés atrás e assim não se chega a lado nenhum porque o mais provável é tropeçar e cair. ai.

terça-feira, 8 de março de 2011

talvez eu devesse ser diferente. talvez não devesse ser assim como sou. talvez os momentos em que as coisas me correm mal e eu culpo a minha maneira de ser devessem ser mais fortes a impulsionar-me para a mudança. talvez.

mas às vezes, penso de forma diferente. talvez eu devesse usar o que em mim é forte para o estender àquilo em que sou fraca. talvez eu deva ser exactamente como sou, sem vergonhas ou receios. e compreender e aceitar que o que acontece não se fica apenas a dever à forma como sou. acontece porque sim, porque há algum propósito, alguma coisa a aprender, algum desafio a superar, ou então porque alguém quis também e não foi apenas o meu querer. talvez eu devesse assumir fraquezas e torná-las forças.

eu sou a pessoa que tem dificuldade em dizer que não, que tem dificuldade em não estender a mão, que tem dificuldade em zangar-se e em não tomar conta dos outros. e isto tudo tem uma carrada de consequências que em ainda não aprendi a gerir. e se calhar o segredo está aí, esse será o ponto fulcral da mudança, o equilíbrio na gestão das consequências. porque é na recompensa que percebemos o valor do que fizemos, ou o valor que reconheceram ao que fizemos. e se calhar é nisso que me tenho de concentrar.

porque tantos anos passados já me levaram a uma conclusão: há coisas que são mais do que comportamentos que eu tenho, sou eu. e eu sou assim, para o que der e vier. e hão de vir muitas coisas mais, que cá de monotonia eu não me posso queixar. e eu já tive menos esperança do que tenho agora, já tive mais desespero. e sei que eles hão de voltar. e que hei de provavelmente estar sozinha para os receber, como costume. e sei que vou passar por eles que nem junco, como tem acontecido. mas que tenho de me agarrar a este pensamento que agora me surgiu: há certas e determinadas coisas minhas em que eu sou mesmo muito boa.

quinta-feira, 3 de março de 2011